De acordo com uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata é o segundo mais frequente em homens, compondo cerca de 13,5% de todos os cânceres no mundo. No Brasil, a doença corresponde a quase 30% dos tumores malignos nos homens, sendo a neoplasia mais comum nessa população, com exceção dos tumores de pele não melanoma.
O fator de risco mais relevante é a idade, sendo que sua incidência aumenta consideravelmente a partir dos 50 anos. Outras condições que aumentam as chances de desenvolver a doença são: tabagismo, obesidade, histórico familiar e fatores genéticos hereditários.
Quando em estágio inicial, geralmente o paciente não apresenta sintomas. Porém, em fases mais avançadas, podem surgir queixas miccionais, como dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária e jato da urina fraco, além de dores, em especial nos casos em que existem metástases ósseas.
O diagnóstico é realizado através de exames como o toque retal, no qual o médico avalia as características da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto; e o PSA, que consiste em um exame de sangue. Ambos devem ser realizados a partir dos 50 anos por todos os homens, e a partir dos 45 anos para os negros (tem risco aumentado para esta doença) ou que têm história de câncer de próstata na família. A confirmação diagnóstica deve ser feita através da biópsia da glândula.
A detecção precoce desta doença aumenta significativamente as taxas de cura. Os tratamentos incluem várias modalidades e técnicas, podendo ser combinadas ou não. São eles: terapia hormonal, radioterapia, cirurgia, quimioterapia e, até mesmo, drogas-alvo e imunoterapia.