Tumores Geniturinários

Bexiga

O câncer de bexiga é um dos tumores mais comuns do trato urinário e o nono tipo mais incidente, em nível mundial. Geralmente o sintoma inicial é a presença de sangue na urina e seu desenvolvimento tem íntima relação com o tabagismo, hábito que está associado à doença em 50-70% dos casos. Homens brancos e de idade avançada são a população com maior probabilidade de desenvolver o tumor de bexiga.

Rim

Já a neoplasia de rim é a terceira mais frequente do aparelho geniturinário e representa aproximadamente 3% das doenças malignas do adulto. Geralmente acomete indivíduos entre os 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais frequente nos homens que nas mulheres. Da mesma forma que os tumores de bexiga, uma das manifestações iniciais do câncer de rim é a hematúria (sangue na urina). O paciente também pode apresentar dor e massa na região abdominal e, não incomum, pode ser diagnosticado de forma incidental em exames de imagem. A hipertensão arterial e a obesidade são fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento.

Testículo

Os tumores de testículo compreendem 5% do total de casos de câncer entre os homens. Sua maior incidência é em homens jovens. É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade. Tem relação com história familiar, traumas em bolsa escrotal e ausência de descida do testículo (criptorquidia). O sintoma mais comum costuma ser a presença de nódulo testicular, portanto o autoexame dos testículos é um hábito importante para o diagnóstico precoce desse tipo de câncer.

Pênis

Assim como os tumores de cabeça e pescoço e a neoplasia de colo uterino, o câncer de pênis também tem relação com a infecção pelo HPV. Outro fator de risco para esta doença é a má higiene da região genital. Feridas ou úlceras podem ser a manifestação inicial, assim como linfonodos aumentados na região inguinal. É um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens.

Os tumores do trato geniturinário basicamente podem ser tratados com cirurgia, quando em sua fase inicial, ou com quimiorradioterapia combinadas, no caso do câncer de bexiga, ou ainda com imunoterapia em situações de doença avançada. É importante discutir com seu médico de confiança qual abordagem é mais indicada para cada caso.

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